Dados do Trabalho

Título

QUAL O PERFIL DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR NEOPLASIA MALIGNA DO CÓLON NA REGIÃO SUL DO BRASIL EM 2023?

Introdução

A Neoplasia Maligna do cólon é uma doença comum e letal. Estima-se que cerca de 151.030 casos de câncer cólon ou reto sejam diagnosticados anualmente nos Estados Unidos. A maioria significativa dos tumores malignos no cólon são carcinomas, com mais de 90% deles sendo adenocarcinomas. Outros tipos histológicos de tumores são relativamente raros. Um dos principais fatores que contribuem para a agressividade dessa neoplasia é o seu desenvolvimento silencioso, o que resulta em um diagnóstico tardio e dificulta seu tratamento.

Objetivo

Identificar e descrever o perfil de morbidade hospitalar por Neoplasia Maligna do Cólon na região Sul do país em 2023.

Método

Trata-se de um estudo quantitativo e retrospectivo, utilizando dados do Departamento de Informações e Informática do SUS (DATASUS), a partir de dados do Sistema de Informações sobre Morbidade hospitalar do SUS - SIH/SUS. Foram incluídos no estudo indivíduos com óbito por Neoplasia Maligna do Cólon na região Sul do Brasil em 2023. As variáveis analisadas foram caráter de atendimento, faixa etária, sexo e cor/raça.

Resultados

No período analisado, a região sul obteve 21.989 internações, que representa 33,73% do total registrado entre as regiões brasileiras. Destas, a maioria foi de caráter de urgência (53,53%). Com foco na região, em relação à faixa etária, o maior índice de morbidade foi em indivíduos com idade entre 60 a 69 anos, totalizando 9.329 (32,60%). No ambitos sexo verifica-se pouca disparidade na população, totalizando 14.046 para a masculina e 14.570 para a feminina. Por fim, referente à raça/cor da pele, com n=19.023 (86,51%), a população branca foi a que apresentou maiores números de internação pela patologia.

Conclusão

Os dados revelam que as internações por essa patologia são predominantemente de indivíduos do brancos, na faixa etária de 60 a 39 anos, com pouca diferença entre o sexo. Desse modo, torna-se imperativa a implementação imediata de políticas públicas de prevenção primária direcionadas a esse grupo específico, visando a diminuição das elevadas taxas de morbidade hospitalar na região.