Dados do Trabalho

Título

Microbioma intestinal e câncer colorretal: implicações na prevenção e tratamento

Introdução

O microbioma intestinal é composto por trilhões de microrganismos que habitam o trato gastrointestinal e desempenham funções vitais na digestão, metabolismo e imunidade. No contexto do câncer colorretal (CCR), a composição e a diversidade do microbioma intestinal têm sido associadas ao risco de desenvolvimento e progressão da doença. Estudos indicam que alterações na microbiota podem influenciar processos inflamatórios e imunológicos que contribuem para a carcinogênese colorretal.

Objetivo

Comparar a eficácia e segurança da ablação por microondas (MWA) versus ablação por radiofrequência (RFA) no tratamento de tumores hepáticos primários e metastáticos.

Método

Para a realização desta revisão, seguindo o protocolo PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses) foram pesquisadas as bases de dados PubMed, Cochrane Library, Embase e BVS por estudos publicados entre 2019 e 2024. Os critérios de inclusão foram estudos revisados por pares relacionados ao microbioma intestinal e câncer colorretal, abordando implicações na prevenção e tratamento, publicados em inglês e português. Foram excluídos relatos de caso isolados, revisões narrativas e estudos sem dados primários.

Resultados

Os resultados dessa revisão destacaram uma complexa interação entre o microbioma intestinal e o câncer colorretal. A presença de bactérias como Fusobacterium nucleatum tem sido associada à progressão tumoral e à resistência a tratamentos convencionais, tal associação é uma consequência da disbiose, que pode promover um ambiente pró-inflamatório, facilitando a carcinogênese. Além disso, a diversidade reduzida da microbiota intestinal foi correlacionada com pior prognóstico em pacientes com câncer colorretal. Intervenções como o uso de probióticos e transplante de microbiota fecal, tem mostrando potencial para melhorar a resposta a terapias imunológicas e quimioterápicas. Esses achados reforçam a importância de considerar o microbioma como um alvo terapêutico viável na prevenção e tratamento do câncer colorretal.

Conclusão

O microbioma intestinal desempenha um papel crucial no câncer colorretal, influenciando tanto sua prevenção quanto tratamento. Alterações microbianas, como o aumento de Fusobacterium nucleatum, estão ligadas à progressão do câncer e resistência a terapias. Intervenções que modulam a microbiota, como probióticos, podem melhorar a resposta ao tratamento. A integração do microbioma nas estratégias terapêuticas oferece abordagens mais eficazes.