Dados do Trabalho


Título

O PAPEL DA VITAMINA D E OUTRAS ALTERNATIVAS ATUAIS QUE PODEM OTIMIZAR ABORDAGENS TERAPÊUTICAS NO CÂNCER GASTROINTESTINAL: UMA REVISÃO NARRATIVA

Introdução

Durante a vida, estima-se que uma em cada duas pessoas desenvolverá algum tipo de câncer. O câncer gastrointestinal se destaca como uma das principais causas de mortalidade no mundo. A quimioterapia permanece como uma das formas mais comuns e eficazes de tratamento, mas ela pode ser complementada por estratégias como a suplementação com a vitamina D, sem causar danos.

Objetivo

Explorar abordagens que podem otimizar o tratamento e manejo do câncer gastrointestinal em pacientes oncológicos.

Método

Revisão bibliográfica utilizando as bases de dados SciELO, Cochrane Library e PubMed, com os descritores “Oncologia Clínica” AND “Medicamentos” OR “Fármacos” AND “Trato Gastrointestinal” OR “Trato Digestivo”. Foram inlcuídos estudos publicados em 2023 e 2024.

Resultados

Quatro artigos foram selecionados para compor a revisão de literatura. Os dados indicaram predominância de pacientes do sexo masculino, com média de idade de 59 anos e níveis educacionais mais baixos. O adenocarcinoma foi identificado como o tipo mais prevalente de câncer, com metástases frequentemente observadas em ossos, linfonodos, fígado e peritônio. A suplementação com vitamina D mostrou-se eficaz na redução de recorrências e mortalidade, atuando no estímulo à resposta imunológica antitumoral. Essa eficácia foi demonstrada por meio da detecção de anticorpos específicos contra proteínas p53 mutantes, um marcador relevante no câncer gastrointestinal. A vitamina D apresentou benefícios para mais da metade dos pacientes avaliados, reforçando seu papel no fortalecimento da imunidade inata e adaptativa e sublinhando a relevância de terapias imunológicas voltadas para cânceres associados a mutações na proteína p53. Por outro lado, observou-se que pacientes com inflamação crônica apresentavam o dobro de risco de desenvolver novos cânceres ou sofrer recidivas. No entanto, o uso de medicamentos anti-TNF como monoterapia, que atuam na modulação da cascata pró-inflamatória, altera esse risco consideravelmente.

Conclusão

A inflamação persistente, frequentemente associada a doenças inflamatórias intestinais e ao uso de medicamentos potencialmente carcinogênicos, tem forte relação com o desenvolvimento de câncer, reforçando a importância de abordagens terapêuticas que visem a redução da inflamação e a modulação imunológica no tratamento oncológico.

Área

Outros e Miscelânea

Autores

MARIEL VALÉRIA PRADA DA SILVA, Bruna Luize Barros, Gabriel Rosso Mazzurana, Manuela Nunes Souza, Leonardo Rafael Moslinger, Matheus Fernando Vidi Zanella, Ariana Centa