Dados do Trabalho


Título

MANEJO DE EFEITOS COLATERAIS EM PACIENTES TRATADOS COM INIBIDORES DE PARP

Introdução

Os cânceres epiteliais, em especial os carcinomas serosos de alto grau, são encarregados pela maioria dos casos e sua origem é analisada na fímbria da trompa de Falópio. Ademais, devido à inexistência de sintomas e à ineficácia das triagens, muitos casos são diagnosticados em estágios já avançados, no qual o tratamento começa com uma combinação de cirurgia e quimioterapia, porém pacientes enfrentam resistência à quimioterapia e efeitos colaterais relevantes. Assim, torna-se crucial buscar novas abordagens terapêuticas, como a abordagem promissora dos inibidores da poli (ADP-ribose) polimerase (PARP).

Objetivo

Este trabalho visa compreender o impacto dos inibidores de PARP no tratamento de pacientes com câncer e analisar o manejo dos efeitos colaterais.

Método

Foi realizada uma revisão sistemática, utilizando a base de dados PubMed, para identificar e selecionar artigos relevantes publicados nos últimos 5 anos, com os descritores “PARP inhibitor” e “side effects control”. Foram encontrados 13 artigos, e, dentre eles, foram selecionados aqueles que cumpriam com os critérios de inclusão: revisão sistemática, focados nos efeitos colaterais dos inibidores de PARP em adultos, foram excluídos os que não abordaram esses critérios. Assim, 6 artigos foram usados para o estudo.

Resultados

Os inibidores de PARP são frequentemente associados à supressão hematológica, com toxicidade hematológica, caracterizada por neutropenia, trombocitopenia e anemia. O manejo geralmente envolve redução da dose e terapias de suporte, como transfusões. Em uma minoria dos pacientes, é necessário interromper o tratamento. Com relação aos efeitos adversos não hematológicos, os mais frequentes são vômito, náusea e fadiga, que também são manejados pela redução da dose do medicamento e pelas terapias de suporte.

Conclusão

Os estudos revisados indicam que os PARPi, apesar de serem altamente eficazes em prolongar a sobrevida sem progressão da doença e sobrevida global, estão associados a efeitos colaterais que exigem manejo proativo. A redução de dose e o uso de terapias de suporte são estratégias eficazes para controlar tanto os eventos hematológicos, quanto os gastrointestinais, a fim de melhorar a qualidade de vida dos pacientes tratados.

Área

Outros e Miscelânea

Autores

CAROLINE MARTINS VIEIRA, Giovanna Lima Emerick, Yohanna Monise dos Santos Rodrigues, Luka Valcarenghi Pannebecker, Emilly Grazielly da Silva Moura, Maria Julia Santana Santos Cotta, Giovanna Batista Messas, Camilla Virgínio Rocha da Costa, Cecília Varchavsky de Moraes, Gabriela Queiroz de Oliveira Rocha