Dados do Trabalho


Título

Classificação de leiomiossarcoma renal primário e sua influência no tratamento e prognóstico

Introdução

Leiomiossarcoma renal primário é um tumor maligno raro que acomete o músculo liso do rim. Por sua apresentação clínica ser inespecífica, como massa abdominal e hematúria, é diagnosticado por TC com contraste e/ou PAAF. A classificação é feita pela pontuação do tumor, considerando o grau de diferenciação e necrose e o número de mitoses. O resultado da soma classifica a neoplasia, indicando o prognóstico clínico e o tratamento.

Objetivo

Compreender a maneira como a classificação de leiomiossarcoma renal primário é realizada e como esse estadiamento influência na escolha do tratamento da neoplasia e no prognóstico clínico do paciente.

Método

Revisão sistemática no banco de dados do R Discovery filtrando os artigos com as palavras-chave “Leiomyosarcoma, kidney, renal tumor”. Foram incluídos estudos que indicavam o tratamento e o prognóstico clínico do paciente em relação à classificação do leiomiossarcoma renal primário.

Resultados

Conforme os artigos revisados, foi observado que a classificação ocorre por pontuação de características, dependendo do grau de variação e o número de mitoses, cada uma podendo pontuar de 1 a 3 pontos, e uma terceira pontuação de 0 a 2 para o grau de necrose. Visto isso, a pontuação de 2 ou 3 se classifica como tumor de grau I, de 4 ou 5 como grau II e de 6 a 8 como grau III. Independente do grau do tumor, o tratamento principal é a nefrectomia radical, porém quanto maior o grau, pior é o prognóstico do paciente e menor a chance de cura.

Conclusão

Com isso, apesar da necessidade de cirurgia para todos os casos, no tumor de grau II, a quimioterapia e/ou radioterapia pós-operatória podem auxiliar na cura. Entretanto, no grau III, o tratamento adjuvante da quimioterapia e/ou radioterapia é utilizado para fins paliativos, pois há maior chance de ter invasão local ou metástase à distância. Assim, nota-se que a influência da classificação do leiomiossarcoma renal primário é necessária para designar um melhor tratamento e prognóstico para os pacientes.

Área

Neoplasias Raras

Autores

GIULIA MASIERO ZARO, Nathan Gabriel Pies , Jessica Härter , Marcele Eduarda Minella Boeira, Rafaela Funcke Murtinho, Lisiane Cervieri Mezzomo