Dados do Trabalho
Título
Perfil epidemiológico dos casos de neoplasia maligna da vulva no sexo feminino no estado do Rio de Janeiro
Introdução
Em primeiro plano, é importante ressaltar que o câncer de vulva é uma denominação mais abrangente para denominar neoplasias nos grandes lábios, nos pequenos lábios e na glândula de Bartholin (Marra, 2023). Dentre os fatores de risco pode citar a idade, tabagismo, HPV, imunossupressão. Além disso, ese tipo de neoplasia apresenta classificações: carcinoma de células escamosas, carcinoma de células basais, adenocarcinoma e melanoma (Instituto Albert Einstein, 2023). Ele representa 5% dos cânceres ginecológicos, sendo, portanto, considerado um tipo raro (INCA, 2022).
Objetivo
Investigar o perfil epidemiológico por neoplasia maligna da vulva no sexo feminino no estado do Rio de Janeiro, de 2020 a março de 2024.
Casuística
Não há pacientes.
Método
Realizado um estudo transversal descritivo cujos dados foram coletados no Sistema de Informação Hospitalar (SIH/DATASUS), pelo perfil epidemiológico dos casos de neoplasia maligna da vulva no sexo feminino. No filtro da pesquisa, aplicou-se o ano de processamento, variando de 2020 a março de 2024, faixa etária, sexo, município de residência, estabelecimento de tratamento e modalidade terapêutica A análise dos dados feita por Excel.
Resultados
Nota-se um padrão quanto aos casos de neoplasia maligna da vulva entre os anos de 2020 a março de 2024, sendo 2021 o ano com o maior índice de diagnóstico (29,42%). Do total de casos por sexo segundo município de residência, o Rio de Janeiro lidera com 36,68%, seguido de São Gonçalo com 7,26%. Quanto ao sexo, é prevalente no sexo feminino (N=289). Para a faixa etária, pessoas com 80 anos ou mais, se enquadram com a maior taxa (14,88%). Segundo a modalidade terapêutica, cirurgia (N = 2630) e radioterapia (N = 1296) foram os mais frequentes, sendo a quimioterapia a menos utilizada nos tratamentos (N = 599). Já a taxa de casos segundo o estabelecimento de tratamento, houve predomínio no MS INCA HOSPITAL DO C NCER I (N=7396) seguido do HOSPITAL MARIO KROEFF (N= 7288).
Conclusões
A neoplasia maligna da vulva atinge de forma mais acentuada o grupo de mulheres e idosas. No que tange ao caráter do município de residência, o Rio de Janeiro se destaca, evidenciando a necessidade de intervenções direcionadas.
Referências
https://accamargo.org.br/sobre-o-cancer/tipos-de-cancer/vulva#:~:text=Neoplasia%20intraepitelial%20vulvar%3A%20%C3%A9%20uma,que%20evolua%20para%20o%20c%C3%A2ncer
https://vidasaudavel.einstein.br/cancer-na-vulva/
https://www.oncoguia.org.br/conteudo/sinais-e-sintomas-do-cancer-de-vulva/2730/479/
Palavras Chave
Neoplasia de vulva; Rio de Janeiro; Feminino.
Área
Tumores da vulva e vagina
Autores
Tácira Karoline Pereira Nascimento, Diego Menezes de Oliveira , Letícia Kethelyn Bickel